O Iphan trocará a Cidade Alta pela Ribeira em setembro.
Instalada na casa que abrigou o Armazém Real da Capitania do Rio Grande e onde
também morou o padre João Maria, a sede do Instituto vai funcionar num imóvel
que pertenceu ao paraibano Fortunato Aranha, na avenida Duque de Caxias, em
frente ao Grande Hotel.
Intelectual contemporâneo de Henrique Castriciano,
Alberto Maranhão e Tavares de Lyra, Fortunato viveu no Rio Grande do Norte, no
início do século passado, e foi proprietário da primeira livraria de Natal, a
Cosmopolita, que funcionava nessa mesma casa. A futura sede do Iphan também já
abrigou o Instituto do Açúcar e do Álcool e a FAE.
A inauguração está prevista para 4 de setembro. Na sede
atual vai funcionar a Casa do Patrimônio, espécie de anexo do Iphan. A reforma
dos dois imóveis está incluída nos projetos contemplados pelo PAC Cidades
Históricas, que inclui ainda reformas no museu Café Filho e no anexo do
Instituto Histórico e Geográfico do RN.
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