Virou lugar-comum dizer que a quinta-feira é do samba. No Beco da Lama e adjacências a rapaziada não deixa o samba morrer. Hoje em dia dá até para escolher. Duas rodas de samba movimentam o Centro Histórico todas as quintas-feiras. Ferve de gente. No bar Amarelinho, na praça André de Albuquerque, o Arquivo Vivo segue firme e forte. Com um repertório cravado na velha guarda dos morros do Rio de Janeiro, o grupo faz uma releitura de grandes clássicos do samba.
No bar de Nazaré (rua Coronel Cascudo, por trás da Assembleia Legislativa), quem segura a peteca é o "Brisas do Tempo". Com Boluca no vocal e Vinícius no banjo, a turma também firma a batucada com um repertório clássico no projeto batizado de Quinta de Raiz. Uma verdade: para onde você for hoje à noite vai ouvir Candeia, Cartola, João Nogueira, Paulo César Pinheiro, Paulinho da Viola, Nelson Cavaquinho, Carlos Cachaça, Geraldo Pereira e uma porção de bambas de responsa. Tudo da melhor qualidade.
A Quinta Viva do Samba (Arquivo Vivo) e Quinta de Raiz (Brisas do Tempo) acontecem a partir das 19h e seguem até 22h, no meio da rua, de graça. Só paga o que consumir.
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